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  • Rogger da Costa

GOLEIRA PEGA DOIS PÊNALTIS DECISIVOS E ADVERSÁRIO A ACUSA DE SER HOMEM

A polêmica está criada no futebol feminino asiático. No último final de semana, a Associação de Futebol da Jordânia exigiu que sejam feitos exames para comprovar o sexo de uma jogadora da seleção iraniana, que jogou nas Eliminatórias para Copa Asiática feminina em setembro.


O pedido de abertura de inquérito da Jordânia foi feito à AFC (Confederação Asiática de Futebol). A jogadora em questão é Zohreh Koudaei, goleira do Irã, sendo que os dirigentes jordanianos acreditam que se trata de um homem, e não de uma mulher.


O duelo terminou empatado por 0 a 0 nos 90 minutos e, nas penalidades, o Irã venceu por 4 a 2 graças a DUAS defesas de Koudaei, que tem 32 anos de idade. A Copa da Ásia de futebol feminino acontece no ano que vem, entre os meses de janeiro e fevereiro.


O príncipe Ali Bem al-Hussein, presidente da federação da Jordânia, publicou em seu Twitter uma carta datada de 5 de novembro “exigindo a verificação do sexo” de Koudaei.



Segundo o dirigente jordaniano, que coloca “dúvidas sobre a elegibilidade da jogadora”, o Irã “tem um longo histórico no que diz respeito a questões de gênero e de dopagem” das suas atletas.



A própria jogadora, Zohreh Koudaei, anunciou que vai processar a Jordânia: “Sou uma mulher. Eles estão fazendo bullying comigo”, disse aos veículos de comunicação do Irã.


Maryam Irandoost, técnica do Irã, disse em entrevista à imprensa local que as acusações são levianas e que não passam de um pretexto para não aceitarem a derrota. A comandante se colocou à disposição para fornecer toda a documentação que a Confederação Asiática solicitar.


“Gostaria de confirmar que fizemos os testes necessários antes do início da nossa viagem, visto que a equipe médica examinou cuidadosamente todas os jogadoras da seleção nacional para não encontrarmos quaisquer problemas a este respeito”, disse Irandoost.


Não é a primeira vez que acusam o Irã de usar jogadores masculinos em sua seleção feminina. Em 2015, por exemplo, existiram suspeitas de que oito jogadoras da seleção iraniana de futebol feminino eram homens aguardando uma cirurgia de readequação sexual, algo que nunca foi comprovado.






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